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A mostrar mensagens de fevereiro, 2024

Irmã Fernanda!

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  IRMÃ FERNANDA_ Maria Fernanda Oliveira Ferreira, 90 anos, nascimento na década de 30 do século passado. Nascida e criada em Tougunha até fazer a idade adulta, depois teve um chamamento do senhor que lhe mudou e moldou a sua vida para sempre. Vivia na casa que era do Eng. Dias, onde já foi o café Rotunda, antes era a sua casa, mais tarde vendida à sua irmã Amélia e Cunhado José Ribeiro, que infelizmente já não estão entre nós. A Irmã Fernanda, como sempre ficou conhecida em Touguinha, levou consigo mais duas jovens, para serem três a conta que Deus fez, para a congregação Irmãs Salesianas. Era ela, a sua mana Rita e a Alice Silva, foram de Touguinha por volta do ano 1963, data em que a mana de quem vos escreve fez 21 anos, idade adulta na altura. A Irmã Fernanda foi para Moçambique no ano de 1990 , formou um colégio de meninos da rua e depois os educava e lhe dava a escola primária. Eram às centenas, obra meritória que só pessoas de coração grande abraçam esta causa. For

LUAR!

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  O homem pensa. A mulher sonha. Pensar é ter cérebro. Sonhar é ter na fronte uma auréola. O homem é um oceano. A mulher é um lago. O oceano tem a pérola que embeleza. O lago tem a poesia que deslumbra. O homem é a águia que voa. A mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço. Cantar é conquistar a alma. O homem tem um farol: a consciência. A mulher tem uma estrela: a esperança. O farol guia. A esperança salva. Enfim, o homem está colocado onde termina a terra. A mulher, onde começa o céu! Victor Hugo

COMO É O CÉU MÃE ?!

COMO É O CÉU MÃE ?! Minha mãe, foste e nunca mais vieste!  Sentes-te bem aí em cima? Estás na companhia de Deus, por isso tu lutaste! Olha mãe, cá em baixo meio mundo anda zangado! Com quem! Como o outro meio, assim andamos todos na luta! Nem vais acreditar no que te vou contar! Lembraste quando tinhas os teus filhos, eram pequenos, e ainda nem todos andavam por cá, havia uma grande guerra! O teu primeiro filho barão tinha à volta de 17 meses, quando resolveram fazer as pazes ao fim de 4 longos anos. Lembro-me de tu contares que ías pelo meio dos campos buscar uma raza de milho aos lavradores, para fazer pão em nossa casa, era a avó que o fazia, não era! Pois vou-te dizer, estamos outra vez em guerra, agora é o Put** da Rússia, que quer tudo e mais alguma coisa. Lembraste de alguém dizer que o terceiro segredo de Fátima era a conversão da Rússia, grande treta, mas tu agora aí em cima podes tirar isso a limpo! Sabes mãe, o mundo é redondo, mas havemos de ter sempre um Pu

16429_MARINHEIRO_FUZILEIRO!

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O 16429 Marinheiro de guerra, a prestar serviço em Moçambique. Na base naval de Metangula, foi onde passou uma parte bonita da sua vida, que nunca mais ficou esquecida. Conhece o lago como poucos, tantas foram as vezes que com os seus colegas foram atrás dos guerrilheiros da Frelimo, tempos que defender a Pátria portuguesa fazia parte do seu dia a dia. Na Base Naval de Metangula era onde fazia o seu quartel general, mas o lago era onde mais gostava de trabalhar, nadar e ver as belas mulheres naturais do Lago. Foi uma parte da sua vida, vivida ali, em Metangula, no meio de gente boa, como hoje ainda recorda e fez belas amizades por lá e por cá até que se lembrou, já lá vão uns anos de constituir o Grupo os Amigos de Metangula no facebook, onde se podem contar histórias de outros tempos e trazer à memória nos dias de hoje, situações vividas na primeira pessoa na década de 60. A sua ligação ao lago era mais que muita, todos os dias patrulhava grandes áreas no seu bote semirígido da marinh

Marinheiro 2!

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MARINHEIRO 2 Dia de aniversário dos 18 anos, estava na inspeção militar para ingressar na Marinha de Guerra portuguesa. Veio a acontecer em abril de 1962 e em julho juramento de bandeira; ficou com o número 16429 da CF2- Companhia de Fuzileiros 2. Selecionado de entre muitos começa aqui uma grande jornada de muito trabalho, mas também muita felicidade por mares e terras nunca dantes navegados. A seguir ao juramento de bandeira, a CF2 foi selecionada para ir ajudar na defesa das nossas colónias, neste caso Moçambique ( a CF1 foi para Angola). A sua primeira grande viagem foi Lisboa-Lourenço Marques( Maputo) transportado num avião da FAP-Força Aérea Portuguesa. Chegado a Moçambique ficou com os seus camaradas de armas na Estação Rádio Naval da Machava, onde tiveram que fazer as suas próprias instalações para albergar os 150 elementos da CF2. O terrorismo começou em 26 de setembro de 1964; já de malas feitas para regresso á Metrópole, mas quis o destino que fossem enviados para Metangula,

MARINHEIRO 1; CF2; 16429; MANALIVA

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Esta crónica será dividida em quatro capítulos, devido ao volume de informação. A duas mãos ( JAS e MAS ) Capitulo um Manuel Alves da Silva, Nasceu em 9 de março de 1944, em Macieira do concelho de Barcelos, sendo o primeiro barão numa família de 12 irmãos. Nos anos de 55/59 fez a escola primária em Macieira-Barcelos, depois ingressou no colégio Imaculada Conceição Cernache - Coimbra, com o número 57. Ao fim de quatro anos neste colégio e muitas traquinices para não chamar outra coisa resolveu abandonar a carreira inicial do sacerdócio e entrar no colégio D. Nuno na Póvoa de Varzim. Foi viver para a rua 1º Maio, onde veio a conhecer uma menina de seu nome Mila de Fão, que depois de um namoro rico, mas por vezes atribulado deu em casamento. Deste vieram a nascer 2 filhos e três netos, família esta que tem no pai e avô um grande farol. No ano de 59/60 concluiu o ensino secundário no colégio D. Nuno, ingressando pela primeira vez no mundo do trabalho na fábrica Balfar, onde esteve muito p

Namorados da nossa aldeia!

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  Namorados da nossa aldeia
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  Três manos, da esquerda para a direita_ Prazeres, David Silva e Eu ( José Silva), desejamos um bom dia a quem por cá passar.

Lar Social de Touguinha

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Dia de visita ao lar da aldeia Hoje 26 fevereiro, de 2024, fomos visitar a família ao Centro Social de Touguinha. Foi uma visita prazeirosa com a filha mais velha a visitar os seus pais. A senhora Manuela sente já esta casa como sua e o seu marido também. Muita saúde e muitos anos de vida, são os meus desejos aos meus sogros e todos os residentes deste lar.

Mãe Rita

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A minha mãe chamava-se Rita Alves de Sousa. Nasceu no dia 12 de junho de 1916 em Rio Mau concelho de Vila do Conde. Com sete anos apenas foi trabalhar, para ajudar no sustento da família que não era grande. Foi tomar conta e fazer companhia de uma senhora de idade de seu nome Maria Luísa da freguesia de Macieira/Barcelos. Anos mais tarde viria a conhecer e casar com António de Oliveira e Silva, pai dos seus 12 filhos, e eu agora, sou só o mais novo. Teve 7 rapazes e 5 raparigas, todos fortes e com ânsia de fazer a sua própria história. Mais tarde depois de se formar em costura, montou na sua própria casa uma escola de costura, para onde iam aprender alunas das quais saliento as mais conhecidas: Celeste do Jerónimo, Maria do Souto, Avelina Boucinha, Ermelinda Salvador, Virgínia do Velho, Ana Caseira, Ana Figueireda, filha da minha madrina Virgínia Figueireda, entre outras. Aqui fez-se muita roupa de todas as formas, feitios e ocasiões. Depois eram os rapazes, os meus manos que iam levar

Ivo Cruz

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Eu e o meu amigo Ivo Cruz. Este meu amigo, já estava no Freixo, quando eu lá cheguei em 1985. Naquela altura, na década de 80, era o Eng. Moura Relvas que mandava em tudo, menos na energia. Mas o telecomando foi-lhe entregue, e a EDP, pela mão do Eng. Xxxxxxxxx,( branca, ajuda Ivo se te lembrares) sabia muito bem o que estava a fazer. Este meu amigo era um técnico de alto gabarito, começou a dar assistência ao telecomando da Amieira e de Avanca, da marcaTeletra, em parceria com o eng. Cunha de Sá, não existia mais nenhum telecomando. Depois nas suas mãos nasceram o telecomando de Guimarães e Aveiro e foi com ele que as telecomunicações ficaram, porque eram parte integrante do sistema do telecomando. Funcionavam as subestações de Guimarães com apoio do repetidor da Penha em Guimarães, por lá passavam mais de uma dezena de subestações, quando o repetidor falhava é um Deus me livre, ó quem me acode, ficava tudo falhado em comunicações. Era um sistema com duas vias de comunicação no Centr

Raúl Queirós

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Eu e o meu amigo Raúl Queirós Somos assim como manos das telecomunicações! Este meu amigo é de Braga, mas nunca viu Braga pr um Canudo. Queirós é assim que o trato e continuiarei a tratar porque faz parte do mundo dos vivos. Lembras-te quando cheguei às telecomunicações ao Freixo, já tu lá estavas, adiantaste-te umas semanas, até eu ter a escrita em dia por Viana do Castelo. O engenheiro Cunha de Sá era o nosso chefe, e além disso era um grande técnico, tinha passado pela RTP e foi isso que lhe deu estaleca. Mas o que queria lembrar aqui hoje foi o primeiro trabalho que fomos fazer os dois, eu claro como teu ajudante, sabes onde? Foi em Mondim de Bastos, na subestação Móvel, montar um telealarme para sinalizar via rádio quando disparasse algum disjuntor e a vila ficasse às escuras. O telealarme era daqueles cheios de relés, com duas caixinhas de um encoder e um decoder na frequencia de voz, funcionava às mil maravilhas e dava para fazer consulta desde a Subestação de Ruivães onde func

A Ritinha e a Rita da Eusébia!

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A Ritinha era uma miúda de génio, não era fácil de assoar! A Sr.ª Sofia, em casa de quem a Ritinha morava com a sua mãe, era tratada apenas por Sofia e quando lhe chamavam a atenção para o respeito que era devido aos mais velhos, ela respondia que a velhota também lhe chamava Rita e mais nada e, portanto, não merecia um tratamento diferente daquele que lhe era dispensado. Respeite para ser respeitado, deveria ser o que lhe passava pela jovem cabecinha de uma criança com a idade de +/- 4 anos. Filha de mãe solteira, nasceu na freguesia de S. Cristóvão de Rio Mau, concelho de Vila do Conde, onde a sua mãe trabalhava como criada de servir, desde os 20 anos, depois de um primeiro trabalho do mesmo género na freguesia de Paradela que foi o primeiro após abandonar a casa dos seus pais, na freguesia de Barqueiros do concelho de Barcelos, por volta dos 16 anos. O pai da Ritinha era um de três irmãos, filhos de João José de Sousa, que da freguesia de Rio Covo, Santa Eulália, que vieram para a P

Irmã Fernanda!

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Maria Fernanda Oliveira Ferreira, 90 anos, nascimento no ano de 1934, no dia x do mês Y. Nascida e criada em Touguinha até fazer a idade adulta, depois teve um chamamento do senhor que lhe mudou e moldou a sua vida para sempre. Vivia na casa do Sr. Eng. Dias, onde mais tarde também funcionou o café Rotunda, antes era a sua casa, mais tarde vendida à sua irmã Amélia e Cunhado José Ribeiro, que infelizmente já não estão entre nós. A Irmã Fernanda, como sempre ficou conhecida em Touguinha, levou consigo mais duas jovens, para serem três a conta que Deus fez, para a congregação Irmãs Maria Auxiliadora no Monte Estoril. Era ela, a sua mana Rita e a amiga Alice Silva; foram de Touguinha por volta do ano 1963, data em que a mana de quem vos escreve fez 21 anos, idade adulta na altura. A Irmã Fernanda foi para Moçambique no ano 1970, formou um colégio de meninos da rua e depois os educava e lhe dava a escola primária. Eram às centenas, obra meritória que só pessoas de coração grande

SAUDADE(José Esteves)

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  Tudo se resume a uma só palavra, Saudade. Naquela manhã assomava na janela a imagem do teu rosto, marcado pelas vastas primaveras que passaram por ti meu amor. De cabelo matizado no tom da seara de trigo maduro, uma brisa levantou uma madeixa de teu cabelo, cor de fios de ouro. No rosto trazias a marca do meu beijo, do batom vermelho cor da chama do desejo. Às pétalas das "papoilas" desbotadas, que o tempo esqueceu, era a cor da tua tez e o sol mergulhava, para além de tudo, que os meus olhos podiam alcançar. Fui cúmplice do nascer ao anoitecer, dos momentos que outrora foram tempos, foram sol e lua, depois adormeciam na penumbra do quarto cansados. Olhei o poente demoradamente, lamentei num simples reflexo de candura, tudo o que foi o nosso último encontro, meu Amor.

Manuel Alves da Silva

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Hoje fui almoçar com um dos meus professores, que me passa quase toda a informação que guardo dentro peito. Talvez com medo que esta se perca, no meio de tanta e tão boa informação da nossa família. Este professor que não é um qualquer das dezenas que tive a sote de ter na minha vida de aluno, mas sim o professor lá de casa, sabem o que me levou para Metangula, Moçambique; o que me dá aulas de graça e puxa pelo novelo e lá vem mais uma! Que lindo é ver aluno e professor tão concentrados que nem um bom cozido trazido pelo padre da nossa aldeia nos tira de tão lindos episódios de histórias sem fim. Então lá estivemos a passar em revista como é que Metangula viu os primeiros Marinheiros a chegar ao grande lago Niassa, como é que lá foram parar as lanchas, não fazem uma pequena ideia do trabalho! Até que chegamos à independência e tivemos que entregar as lanchas! Duas foram para o Malawi, como bons vizinhos, e as outras ficaram entregues aos novos donos do lago, o mesmo é dizer Combatentes

Os meus netos

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  Espera texto Clara Alves da Silva Clisson 30 de Março de 2016 Almoço em Tomar em 2014 Vasco Alves da Silva xxxxx 27 de Abril de 2022 Rita Alves da Silva Clisson 8 de Agosto de 2022

História de um menino

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  História de um menino Corria o ano de 1957, e no lugar do Outeiro uma mãe dava à luz mais um seu filho querido, era o seu décimo herdeiro. Em 1961, com quatro anos apenas, este menino mudou-se com toda a sua família para Touguinha. Aos sete anos entra para a escola primária da aldeia e no meio de tantos meninos, foi aqui que aprendeu a ler. Aos onze anos vai estudar para Vila do Conde, dos seus colegas ninguém o acompanhou Passados dois anos de quinta e sexta classe o menino queria aprender alguma técnica, mas por engano foi inscrito no curso geral dos liceus. Este menino com apenas 13 anos, já sabia o que queria prá sua vida, era estudar numa escola técnica e foi isso que fez de imediato, anulou a matrícula na escola Rocha Peixoto onde alguém o escrevera e bora para a novíssima escola Técnica de Vila do Conde. Passados três lindos anos a estudar, bora trabalhar que os seus irmãos também trabalham e foi ele próprio arranjar o seu primeiro emprego, neste caso no Celso Po

Senti o corpo tremer

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  SENTI O CORPO TREMER ( escrito na sala de estar do ipo, enquanto aguardava)   Senti o corpo tremer Tão grande era a emoção, Não sei se foi de te ver Se foi de amor ou prazer Ou se foi de uma grande aflição.   Olhei pela janela e não te vi Vim a correr cá pra fora Foi desamor que senti E fui-me logo embora.   Convidei-te pra passear Pra irmos os dois ver o mar E tu do Porto nem saíste E nunca mais me viste Só depois de eu voltar.   Às quatro da madrugada Sonhaste comigo ali E eu a dormir aqui Não muito longe de ti.   Espero que vás embora Desta enfermaria do Porto E por esta porta fora Vou eu que não sou torto.   Benvinda a minha casa Será sempre o teu poleiro Se gostares muito de mim Prometo ser um gajo porreiro.

Datas importantes da minha vida

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Catarina Santana

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37 anos de vida, e que vida! Nasceu em 14 de outubro de 1986. É mesmo de Touguinha, nascida e criada.   É a filha mais nova da minha mana Prazeres e do José Santana. É irmã do Bruno e do Artur Santana. Esta menina na flor da idade, profissionalmente é uma grande mulher, senão vejamos o seu percurso profissional! Muito cedo foi aturar os meninos dos outros, estou é claro a referir-me aos tempos em que era funcionária da creche do centro de Touguinha. Depois de uns anos achou que podia voar mais alto as suas asas bateram, bateram e foi ter à porta do Colégio S. José em Vila do Conde, onde andava a sua primaça Clara e agora onde anda também a Rita. Neste colégio toda a gente gostava da sua energia, onde ela meter as mãos, nada fica na mesma. Era levar os meninos à escola, à praia, à piscina e eu sei lá aonde mais. Mas estar sempre no mesmo lugar não faz o género desta minha sobrinha e toca de dar corda aos sapatos e onde é que ela está agora, imaginem! Na Associação Humani

Dia Mundial da Rádio

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  O Dia Mundial da Rádio celebra-se, anualmente, a 13 de fevereiro. Foi proclamado na 36.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2011. A Resolução 67/124 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 18 de dezembro de 2012, apoiou e reforça a celebração desta data. O seu objetivo é demonstrar a importância da rádio enquanto meio de divulgação de informação a baixo custo. É, também, um meio de comunicação que consegue alcançar populações mais remotas e marginalizadas, garantindo o acesso à informação e ao ensino. Apesar da desigualdade existente em termos de desenvolvimento tecnológico e, consequentemente, no acesso a novas tecnologias, a rádio continua a ser uma forma de acesso à informação acessível e alcançável, mesmo sem a existência de eletricidade. Assim, a rádio consegue assegurar direitos como a liberdade de expressão e de pensamento, promovendo a diversidade e suprimindo o fosso entre tecnologias tradicionais e avançadas.

Amante da meia noite

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  Para descontrair Ela era muito bonita! Contou-me a história do bandido e este rapaz acreditou em tudo, até parecia que estava ilusionado, coitado… Primeiro pediu-me para trocarmos a foto, depois dois dedos de conversa, depois mais uma noitada e eu sem dormir! Tantas noites este rapaz, deu corda e mais corda e o sonho ganhou asas! Quando dei por ela, estava a mexer na minha carteira…roubou-me a carteira, quando eu acordo do sonho eram quase sete da matina… Foi um sonho lindo e cor de rosa, e muito bonito enquanto durou, mas tudo que é doce acaba depressa. Continua… Sejam felizes, que eu vou tentando PS Ela mandou-me esta foto trabalhada e guardei-a e ainda a tenho, como se pode ver, ficou bonita.

Aires Alves da Silva

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Marinheiro 7599 /78 alistou-se na Marinha Guerra Portuguesa. Era o meu mano mais novo, infelizmente já não entre nós. No seu tempo de militar já não havia a guerra das ex-Colónias e como tal fez a recruta em Vila Franca de Xira na Escola Alunos Marinheiros e aí permaneceu durante toda a vida militar. É claro que não teve uma vida militar longa, como os nossos dois irmãos mais velhos, dois marinheiros/ fuzileiros com vida aqui e além mar, no ultramar como se dizia na altura. O terceiro marinheiro da família era o meu mano mais novo e tirou a especialidade de eletricista onde desempenhou com toda a dignidade a função de electricista dia no seu quartel de Vila Franca de Xira. A vida foi madrasta para este meu mano e por isso viveu tão pouco tempo, que nem tempo teve para criar os seus três filhos. Faleceu de doença, quando a sua filha mais nova a Mariana, tinha só seis anos de idade. Só mais uma lembrança deste meu mano, era um técnico de excelência na arte das electrónicas

45 anos de EDPD

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  Fez há 2 meses atrás, 45 anos que este rapaz, com 22 anos na altura (hoje 66), se apresentou pela primeira vez na EDP Monção, para fazer parte desta grande equipa que é a EDP. Há muitas EDPs, mas eu fui para electricista de redes BT, no ex CD de Viana do Castelo, nesta altura a organização era por distritos, daí o nome CD capital Distrito da EDP Distribuição. Depois de dois anos a trabalhar a fazer baixadas e ramais e outros que tais como dar luz ao Alto Minho, ainda me lembro de ter ido com os quadros superiores dar luz pela primeira vez aos dois Ribeiros de Castro Laboreiro, Ribeiro de baixo e Ribeiro de Cima, nas fraldas do parque Peneda Gerês. Acompanhou-nos o Padre Aníbal, para benzer as instalações a 1ª vez. Então decidi que tinha que dar corda aos sapatos, que é como quem diz concorrer para ir para outro lado, de preferência, mais perto de casa. Casa aqui significa “casa dos pais” lugar onde fizemos a escola primária. Sou aprovado para vir para a subestação de S. Marta de Po