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A mostrar mensagens de março, 2024

Delfim Ferreira

  Delfim Ferreira Delfim Ferreira (1888-1960) nasceu na freguesia de Riba d’Ave, concelho de Vila Nova de Famalicão, filho do grande industrial Narciso Ferreira, que, a partir de uma pequena fábrica manual, construiu o maior empreendimento têxtil que existiu em Portugal na segunda metade do século XIX. Formou-se na Real e Imperial Escola de Reichenberg e seguiu as pisadas do pai, no têxtil e no sector eléctrico. Entre os seus muitos feitos destaca-se, na área têxtil, a fundação da fábrica de “Fiação e Tecidos de Algodão” e da “Empresa Nacional de Sedas” ambas em Arcozelo, Vila Nova de Gaia; a “Fábrica de Fiação e Tecidos de Algodão” de Vila do Conde; e a “Sociedade Industrial de Mindelo” em Mindelo, concelho de Vila do Conde. As suas grandes capacidades de impulsionar foram reconhecidas pelo Governo, que o convidou para dinamizar projectos de relevância nacional. Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito Industrial, a Ordem Militar de Cristo, o Grande Oficialato da Ordem de M

https://www.legislativas2024.mai.gov.pt/candidatos

 Resultados eleitorais legislativas 10 março de 2024. https://www.legislativas2024.mai.gov.pt/candidatos

Mana Prazeres

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Prazeres Alves da Silva Era uma vez uma menina, morava com os seus pais no bairro dos tesos, ou melhor bairro da travessa de Medados. Esta menina quando acabou a escola primária foi trabalhar na casa da Senhora Sara, aquela casa grande ali junto ao largo da casa do Alselmo, em frente ao antigo sapateiro. Esta menina na altura com pouco mais de dez anos foi de um dia para o outro investida no cargo de governanta desta grande casa, mas com pouca gente, logo no seu primeiro emprego. Não tenho a certeza, mas acho que esta menina era interna nesta casa, aqui trabalhava, aqui comia e aqui dormia além é claro do sua principal tarefa que era fazer companhia à Senhora Sara. E foi assim , despois cresceu arranjou outros empregos, como por exemplo na Balfar, na Cooperativa e mais tarde já em Touguinha onde foi gerente do seu próprio negócio do ramo alimentar. Aqui faço um parênteses para dizer que foi um gosto ser teu sócio, no ramo alimentar e já acima descrito. Eu era o responsável das compra

De regresso ao Infulene!

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  De regresso ao Infulene! (copiado do blog mano velho)  No Vale do Infulene, há 3 coisas marcantes que não podem varrer-se da memória a quem ali viveu, na década de 60 do século passado. A primeira e mais sinistra de todas é a penitenciária que serviu para a PIDE lá enfiar todo o bicho careta que fosse a favor da libertação dessa nossa colónia do jugo colonial salazarista. Depois da independência, o Samora Machel fez o mesmo e todos os inimigos do novo país independente que ousavam manifestar a sua opinião batiam lá com os ossos e muitos desapareceram sem deixar qualquer rasto. A segunda era a Estação Radionaval da Machava que, a partir de 1962, incluía também o quartel de fuzileiros. As duas ficavam costas com costas, a primeira do lado poente e a segunda do ado nascente. A terceira coisa que foi construída em meados dessa década - eu estive em Portugal de Abril a Outubro de 1965 - quando de lá saí, em fins de Março, não havia estádio e quando lá cheguei, por alturas do Natal, estava

Além

  ALÉM No cemitério do além Uma criança chorava Julgando contar á mãe Os tormentos que passava Ouve mãezinha querida Queixumes de um filho teu Tenho por beijos pancada Doutra mãe que o pai me deu Ando de carnes á vela Passando martírios tais Tenho frio e o filho dela Tem agasalhos a mais Quando lhe peço pão Mesmo á hora do jantar Mãezinha do coração Tem pão mas não me quer dar Quero vir para aqui contigo Em vez de andar a penar Meu pai que era meu amigo Não me tornou a beijar

Pocinho e Barca d’Alva

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  Palavras leva-as o vento! Os 28 quilómetros entre Pocinho e Barca d’Alva, encerrados desde 1988 na Linha do Douro, vão ser recuperados e reactivados. O anúncio foi feito pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, no decorrer das comemorações dos 20 anos do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial da UNESCO, em Lamego. "Vamos fazer a linha do Douro. É um desígnio deste território. Mal andariam os governos que não apoiassem o projecto", declarou Ana Abrunhosa, citada pela  TSF . A recuperação e reabertura do troço da Linha do Douro desde o Pocinho até à fronteira com Espanha tem sido reivindicada há décadas por autarcas e outras entidades. Em Março, colheu a unanimidade dos partidos políticos na Assembleia da República, que aprovaram uma resolução a dar sequência a uma petição da Liga dos Amigos do Douro Património Mundial, defendendo que a linha deve ser completamente modernizada entre Ermesinde e Pocinho e totalmente recuperada até Barca d'Alva. Essa notíc

O Cavaco é um palerma!

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  O Cavaco é um palerma!  Estou aqui, sossegadinho, a assistir ao programa da CNN, onde se fala do Cavaco e do artigo que escreveu no Expresso a debitar umas alarvidades, como é, aliás, seu costume. Com tantos telhados de vidro como ele tem, só ganhava em ficar caladinho no seu canto e esperar que as pessoas esqueçam todas as MERDAS que ele fez, enquanto Primeiro Ministro do nosso país. Por isso digo e repito, ele é um palerma de todo o tamanho. Quem deu cabo da frota pesqueira e da agricultura portuguesa? Com a chuva de fundos europeus que recebemos nessa altura, ele pagou a quem quisesse desistir da pesca, não se esqueçam que vivo numa terra de pescadores e lembro-me bem do que isso foi. E na agricultura, um dia pagava para mandarem as vacas leiteiras para abate, pois havia excesso de leite na UE, para pouco depois pagar a quem montasse uma vacari. A arrancar videiras, pois o vinho não tinha qualquer valor comercial, para fazer por erva e palha para alimentas as vacas. Um amigo meu,

Mário Soares!

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  Mário Soares Mário Alberto Nobre Lopes Soares Nasceu em Lisboa a 7 de dezembro de 1924, onde morreu em 7 de janeiro de 2017. Pais: João Lopes Soares (ministro das Colónias - 1925; proprietário do Colégio Moderno); Elisa Nobre Baptista. Cônjuge: Maria de Jesus Barroso. Formação: Colégio Moderno, 1935-1942; Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1942-1951 (licenciatura em Histórico-Filosóficas); Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, 1952-1957 (licenciatura em Direito). CARREIRA Profissão: advogado (desde 1957). Cargos: Direção Académica das Juventudes Comunistas de Lisboa (1944-45);presidente do MUD juvenil (Movimento de Unidade Democrática) (1945-1948); secretário do general Norton de Matos (1949);Comissão Central de Apoio a Humberto Delgado (1958);ASP (Ação Socialista portuguesa) (1964-1973); cabeça de lista da CEUD (Comissão Eleitoral de Unidade Democrática)-Lisboa (1969);professor nas Universidades de Vincennes e Rennes (1970-1974);Secretário-geral

Arriscando um pouco!

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  domingo, 3 de março de 2024 Arriscando um pouco! ( Carlos Manuel Silva)  Porquê e para quê? Para vos fazer uma visita que estou cheio de estar sozinho! Como estamos mergulhados a fundo numa campanha eleitoral que nos vai trazer mais dores de cabeça do que soluções para o nosso problema, lembrei-me de conferir um pouco quem foi que nos governou, ou desgovernou, nos últimos anos, pois ouço tantas informações contraditórias que preciso de tirar isso a limpo. Ainda, ontem, o António Costa se gabava de ter post a dívida pública a andar para trás, desde que recebeu o governo das mãos do PPC, em 2015. O Sócrates fê-la subir em flecha da casa dos 90% para 114% (do PIB) e o PPC manteve o mesmo ritmo de crescimento, até ultrapassar os 130%. E parece que agora anda pelos 98% e já recebemos uma notação positiva das casas de controlo do rating das dívidas soberanas, um belo A-, muito melhor que todos os B´s dos anos pós-troika. Esse é um grande trunfo para o Costa, temos que reconhecer. Mas a que