Raúl Queirós


Eu e o meu amigo Raúl Queirós
Somos assim como manos das telecomunicações!
Este meu amigo é de Braga, mas nunca viu Braga pr um Canudo.
Queirós é assim que o trato e continuiarei a tratar porque faz parte do mundo dos vivos.
Lembras-te quando cheguei às telecomunicações ao Freixo, já tu lá estavas, adiantaste-te umas semanas, até eu ter a escrita em dia por Viana do Castelo.
O engenheiro Cunha de Sá era o nosso chefe, e além disso era um grande técnico, tinha passado pela RTP e foi isso que lhe deu estaleca.
Mas o que queria lembrar aqui hoje foi o primeiro trabalho que fomos fazer os dois, eu claro como teu ajudante, sabes onde?
Foi em Mondim de Bastos, na subestação Móvel, montar um telealarme para sinalizar via rádio quando disparasse algum disjuntor e a vila ficasse às escuras.
O telealarme era daqueles cheios de relés, com duas caixinhas de um encoder e um decoder na frequencia de voz, funcionava às mil maravilhas e dava para fazer consulta desde a Subestação de Ruivães onde funcionava o centro de comando de Guimarães.
Hoje já ninguém acredita nisto, mas nós os dois sabemos a dificuldade que passamos, esteve um dia de muita neve e a carrinha das telecomunicações não subia a rampa para o parque onde estava a subestação. Fomos tomar um café os dois e aquele café deu-nos energia mais que suficiente, para resolvermos mais uma montagem.
Estavamos deslocados e tivemos que lá dormir, pagamos 30 escudos pelo quarto, lembras-te ou não!
Aqui fica mais um registo, que se não servir para mais nada servirá com toda a certeza para cumprimentar este amigo com quem dei os primeiros passos na RÁDIO, depois como estava a nascer o telecomando alguém teria que para lá ir, o nosso colega Ivo queria companhia e foste o escolhido e entre nós os dois que ninguém nos ouve, ficamos os dois contentes; tu que ías para uma área que gostavas e eu na minha rádio querida que nunca mais abandonei até à minha reforma.
Depois anos mais tarde deixaste-me sozinho e foste prá tua terra, com a central do Ermal a teus pés, deixaste as correntes fracas e dedicaste-te às centrais da cascata do Ave.
Já agora a propósito sabes onde vem ter a água que passava nas tuas centrais! À minha terra, a Vila do Conde princesa( do Ave).
Abraço amigo Queirós e a todos os amigos desse tempo, especialmente os que tiveram que nos aturar.

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