Isabel dos Santos
com o viúva ficou mais loira e mais cabrita! Umas vezes mais escurinha, outras vezes mais clarinha, mas sempre cada vez mais rica. É assim a filha de José Eduardo dos Santos (rapaz da minha idade) que andou por Moscovo e fez a guerra por Angola, enquanto eu aturava, em Moçambique, o amigo dele que dava pelo nome de Samora Machel. Um e outro abriram as pernas aos russos para conseguir as armas com que lutavam contra os portugueses. Ainda hoje devem estar a pagar esse favor e sabe Deus com que sacrifícios. Com a ajuda de terceiros - como defende a Tchizé - ou porque Deus assim quis, ele bateu as botas e foi prestar contas ao S. Pedro pelos actos praticados, durante os quase 80 anos de vida. O livro da sua vida deve ter muitas páginas e vai levar tempo a verificá-lo em pormenor, mas não há problema, lá em cima o tempo não conta. Se há inferno, como garantem alguns crentes, ele vai para lá de certeza. Não por andar aos tiros contra os portugueses ou ter perseguido o Savimbi, até o encher