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A mostrar mensagens de março 1, 2024

Isabel dos Santos

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  com o viúva ficou mais loira e mais cabrita! Umas vezes mais escurinha, outras vezes mais clarinha, mas sempre cada vez mais rica. É assim a filha de José Eduardo dos Santos (rapaz da minha idade) que andou por Moscovo e fez a guerra por Angola, enquanto eu aturava, em Moçambique, o amigo dele que dava pelo nome de Samora Machel. Um e outro abriram as pernas aos russos para conseguir as armas com que lutavam contra os portugueses. Ainda hoje devem estar a pagar esse favor e sabe Deus com que sacrifícios. Com a ajuda de terceiros - como defende a Tchizé - ou porque Deus assim quis, ele bateu as botas e foi prestar contas ao S. Pedro pelos actos praticados, durante os quase 80 anos de vida. O livro da sua vida deve ter muitas páginas e vai levar tempo a verificá-lo em pormenor, mas não há problema, lá em cima o tempo não conta. Se há inferno, como garantem alguns crentes, ele vai para lá de certeza. Não por andar aos tiros contra os portugueses ou ter perseguido o Savimbi, até o encher

Barragem do Tua!

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  Barragem de Foz-Tua ! Há muito que não falo da famosa barragem que tanto deu que falar. Demorou anos, muita bronca, mas acabou por ficar pronta e já por lá passei, depois de ter enchido a albufeira. Fiquei um pouco desiludido, pois da estrada não se vê, praticamente, nada e a albufeira que esperei seria um lago enorme, nem se dá por ela. Talvez uma vista aérea dê para matar a curiosidade, mas ainda não vi nenhuma. Lembrei-me disto, quando vi o que chovia esta manhã, aqui na Póvoa. A água era tanta que as caleiras dos telhados não a seguravam lá dentro e escorria por todos os lados. Junto à minha porta das traseiras caía uma bica que despejava litros por segundo. Espero ouvir nas notícias que as nossas barragens, pelo menos aqui no norte, já estão a 100%. Em caso de maior aflição sempre podemos mandar alguma para o sul. Quem construiu um gasoduto para trazer gás da Argélia até ao Minho, também pode fazer o mesmo para levar água do Minho até ao Algarve.

A minha recruta! Carlos Manuel Silva

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  A minha recruta! Apresentei-me, como voluntário, em Março de 62, no Corpo de Marinheiros do Alfeite, para ser submetido a inspecção médica e curricular, sem a qual não poderia ingressar na Armada Portuguesa. Tendo sido apurado, fui para a Escola de Fuzileiros, em Vale de Zebro, Palhais, no concelho do Barreiro, onde começaram a fazer a sua recruta os escolhidos para fazer parte do quadro de Fuzileiros. Depois da inspecção, aqueles que não eram seleccionados para fuzileiros, cerca de dois terços, seguiam para a Escola de Alunos Marinheiros, em Vila Franca de Xira, onde eram ensinados em todas as artes necessárias à navegação. Eu sou um de 4 irmãos que foram para a Marinha, os dois mais velhos foram para os fuzileiros, enquanto que os dois mais novos foram para a Escola de Alunos, por já ter terminado a Guerra Colonial e não serem precisos mais fuzileiros. Um saiu "Manobra" (na Marinha Mercante chamam-se "Moços de Convés) que são aqueles que auxiliam nas manobras, de tod